Você sabia que o número de pessoas que decidem tirar a própria vida tem aumentado especialmente entre as novas gerações? Infelizmente, a maioria de nós conhece alguém que desistiu de viver. Por isso, é importante falarmos sobre sinais de alerta, fatores de risco, caminhos para a prevenção e formas de apoio aos familiares das vítimas
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa decide tirar a própria vida. No Brasil, de acordo com números oficiais, são registradas 32 mortes por dia, o que faz do país o oitavo em número de suicídios.
O psiquiatra Ricardo Falavigna explica que a intenção de tirar a própria vida pode ser expressa verbalmente ou com tentativas de suicídio com menor potencial letal. “O suicídio é um ato de desespero de quem quer acabar com a angústia que está insuportável naquele momento. Pesquisas mostram que os que têm intenção e/ou tentaram suicídio desistem da ideia quando melhoram e se arrependem de ter tentado”, afirma.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em torno de 90% dos casos poderiam ser evitados com algum tipo de ajuda ou abordagem, pois a pessoa que tenta tirar a própria vida está nada mais do que desesperada e pedindo apoio. Tirar a própria vida é o último grito de desespero, um pedido por ajuda, que em muitos casos ecoa sem resposta.
Muito íntima é a relação que existe entre a mente e o corpo. Quando um é afetado, o outro se ressente. O estado da mente atua muito mais na saúde do que muitos julgam. Muitas das doenças sofridas pelos homens são resultado de depressão mental. Desgosto, ansiedade, descontentamento, remorso, culpa, desconfiança, todos tendem a consumir as forças vitais, e a convidar a decadência e a morte.
A Ciência Do Bom Viver pg. 241