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A mulher samaritana

Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)? João 4:7-9 Os judeus e os samaritanos se desprezavam. Jamais pediam algum favor um ao […]


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Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)? João 4:7-9

Os judeus e os samaritanos se desprezavam. Jamais pediam algum favor um ao outro, mesmo que fosse grande a necessidade. E nunca se dirigiam a uma mulher, a menos que ela falasse primeiro. Quando Jesus, um judeu, pediu a uma samaritana um pouco de água para beber, praticou um ato inédito. O diálogo que se seguiu mudou a vida dela. 

Quando ela questionou o decoro do Seu pedido — como era que Ele, sendo judeu, pedia água para uma samaritana — Ele lhe falou palavras que revelaram Seu caráter divino. Disse: “Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu Lhe pedirias, e Ele te daria água viva.”

Quando a mulher expressou surpresa diante de Sua declaração, Ele continuou: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. — The Review and Herald, 19 de Maio de 1896.

A mulher O olhou com atenta curiosidade; Ele conseguira despertar-lhe o interesse e inspirara respeito para consigo mesmo. Ela agora percebia que não era à água do poço de Jacó que Jesus Se referia, pois dessa usava ela continuamente, bebendo e voltando a ter sede. Com notável fé, pediu-Lhe que lhe desse da água da qual falara, para que não mais tivesse sede, nem precisasse tirá-la do poço. [...]

As palavras da verdade que caíam dos lábios do divino Mestre tocaram o coração de Sua ouvinte. Nunca ouvira ela tais sentimen- tos, nem dos sacerdotes de seu povo, nem dos judeus. Os marcantes ensinos daquele estranho levaram-lhe a mente ao passado, às pro- fecias concernentes ao Cristo prometido, pois os samaritanos, bem como os judeus, aguardavam Sua vinda. “Eu sei que o Messias vem”, disse ela; “quando Ele vier, nos anunciará todas as cousas.” Jesus respondeu: “Eu O sou, Eu que falo contigo.”

Bem-aventurada mulher de Samaria! Durante o diálogo, sentira- se como na presença da divindade; agora, alegremente reconhecia seu Senhor. Aceitou Sua declaração, sentindo perfeita confiança em Suas palavras, e não questionando a santa influência que dEle emanava. Ela partiu anunciando as novas: “Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito; porventura, não é este o Cristo?” O testemunho daquela mulher converteu muitos para a fé em Cristo. Por seu relato muitos foram ouvi-Lo por si mesmos e creram por causa de Sua palavra.

Fonte: Filhas de Deus – Ellen White

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