Mordomia Cristã

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O Preço Da Dúvida

“... pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento” (Tiago 1:6). Apesar de ter uma vida profissional bem sucedida e uma família maravilhosa, eu não era plenamente feliz, faltava alguma coisa no relacionamento com Deus. Eu aceitava todas as doutrinas da igreja, mas era resistente à do dízimo. […]


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“... pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento” (Tiago 1:6).

Apesar de ter uma vida profissional bem sucedida e uma família maravilhosa, eu não era plenamente feliz, faltava alguma coisa no relacionamento com Deus. Eu aceitava todas as doutrinas da igreja, mas era resistente à do dízimo. No fundo eu tinha consciência de que deveria devolver, mas me consolava com a ideia de que não sabia a quem. No passado, pensava, o dízimo era devolvido ao sacerdote, e hoje? Essa dúvida me atormentava e eu passei muito tempo preocupado com isso. Às vezes eu tentava administrar o dízimo do meu jeito; doando para projetos da igreja, obreiros bíblicos, programas de rádio; às vezes dava aos pobres; apesar disso, eu não conseguia ficar em paz. Orei por uns dez anos, pedindo: “Senhor, mostra-me se o jeito correto de dizimar é esse que a igreja sugere: trazer o dízimo à Casa do Tesouro. Onde é essa Casa do Tesouro?” Eu me perguntava.

Minha experiência com Deus foi se aprofundando, então eu pedi: “Senhor, me revela, por favor, qual é o jeito certo de dizimar”. A resposta de Deus foi impactante. Eu tenho uma fazenda de gado; certo dia vendi um lote de 150 bois, então comentei com o encarregado da fazenda que o dízimo da venda correspondia a 15 bois. Ele retrucou: “Mas seu Rosalino, 15 bois? Pra quem?”. “É lá para a igreja, para o pastor!” “E o senhor vai dar”? “Talvez, estou pensando!” “Duvido que o senhor vá dar!”.

No dia seguinte, quando eu saí com meus dois filhos para irmos à cidadezinha que fica a 10 km da fazenda, observei à esquerda 11 reses mortas embaixo de uma rede de alta tensão; fiquei pensando: “Por que morreram essas 11 reses aqui embaixo dessa rede, se elas nunca param aqui?” Os fios caíram em cima delas e as mataram. Aquilo me deixou revoltado e eu disse ao meu peão, Ari: “11 reses do dízimo já foram, faltam só 4!”. Na mesma noite morreram três bois. Eu continuei desafiando a Deus; eu disse ao meu peão: “Olha aí, seu Ari, falta agora apenas uma rês!”.

Por acaso, aquela noite estava caminhando com ele, e qual não foi a surpresa; nós encontramos a outra rês morta. Todas elas tinham sangue saindo pelos poros, fiquei impressionado com aquilo. Chamei o veterinário e ele levou o sangue e o cérebro, mas os exames não detectaram nada, nem picada de cobra, nem doença contagiosa, nada; Eu fiquei extremamente impressionado. Seriam essas as 15 reses que eu zombeteiramente me referi como sendo o dízimo da venda dos bois? Aquele dia fiquei angustiado. À noite acordei e orei várias vezes: “Senhor, me revela, por favor; não suporto mais essa situação de estar convivendo com a igreja, aceitar todas as doutrinas e ter essa pendência na minha cabeça e essa tormenta no coração”. Quando virei para o lado, um ser alto, uns 3m de altura; uma pessoa linda olhou para mim e falou: “Rosalino, as coisas de Deus são santas, você precisa entender e respeitar. Você não é obrigado, a devolver o santo dízimo, mas precisa respeitar as coisas de Deus!” Nesse momento acordei e virei para olhar, mas não vi ninguém. Tenho certeza que Deus me revelou através do sonho o privilégio que nós seres humanos temos de partilhar com Ele um pouco do tanto que Ele nos concede.

Rosalino Bozo
Igreja Central de Campo Grande – MS
União Centro-Oeste Brasileira

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