Mordomia Cristã

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Firme pelo que é certo

Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos [...], então, te deleitarás no Senhor. Isaías 58:13, 14 Sou adventista há 33 anos. Quando […]


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Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos [...], então, te deleitarás no Senhor. Isaías 58:13, 14

Sou adventista há 33 anos. Quando conheci a verdade eterna, ainda era solteira e já trabalhava havia dois anos numa farmácia, onde me sentia muito bem, pois era amada e respeitada, inclusive por minha chefe. Tudo corria bem, até que conheci a verdade sobre o quarto mandamento da lei de Deus. Essa verdade penetrou em meu coração de maneira tão maravilhosa que, agora, tudo o que eu queria era honrar a Deus guardando seus mandamentos. Como trabalhava aos sábados, ia à igreja aos domingos.

Um dia, ouvi um belo sermão sobre o selo de Deus. Fui tocada ao ouvir aquela mensagem tão inspiradora. Chorei muito enquanto a ouvia. Eu estava convencida de que o sábado era para ser guardado e que este era o sinal entre Deus e seu povo. Porém, eu trabalhava aos sábados e precisava do meu emprego para ajudar no meu lar, que era muito carente.

Na segunda-feira, falei com minha chefe, que se chamava Lúcia, sobre minha nova fé e se ela poderia me liberar do sábado. Sugeri que ela descontasse o dia de meu salário e me ofereci para trabalhar aos domingos. Ela não aceitou o acordo e pediu que eu trouxesse a carteira de trabalho para a demissão. Avisou que já iria providenciar alguém para que eu treinasse para me substituir. Ainda me questionou sobre o fato de que, com tanta religião no mundo, eu havia escolhido logo essa. Mostrei-lhe alguns textos no Antigo e Novo Testamentos que falam sobre a guarda do sábado, mas ela estava irredutível. Então, fiz o que ela pediu. Levei minha carteira e fiquei aguardando a pessoa que me substituiria.

Passaram-se quase dois meses e a moça que eu tanto esperava, não aparecia. Durante esse período, por diversas vezes, ela me procurou para tentar me fazer desistir. Até que um dia me chamou em seu escritório e disse: “Você está mesmo decidida a ficar nessa igreja?” Respondi que sim. “Você não desiste mesmo?”

Então ela me disse: “Eu decidi não colocar outra pessoa em seu lugar. Eu mesma irei substituí-la aos sábados no caixa. Não quero perdê-la. Nas sextas-feiras, saio mais cedo da faculdade e estarei aqui às 17 horas para substituí-la.” E, assim, para honra e glória de Deus, fui batizada na Igreja Adventista. E levei minha irmã Caucília, a primeira estrelinha da minha coroa.

Cacilda Fidelis da Silva Oliveira
Paulista, PE (União Nordeste Brasileira)

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