Mordomia Cristã

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Estudante diferente

O Senhor é a minha força e o meu escudo; nEle o meu coração confia, nEle fui socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei. Salmo 28:7 Atualmente, curso o último ano de administração de empresas em uma universidade não adventista. No início, eu não conversava muito com meus […]


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O Senhor é a minha força e o meu escudo; nEle o meu coração confia, nEle fui
socorrido; por isso, o meu coração exulta, e com o meu cântico o louvarei. Salmo 28:7

Atualmente, curso o último ano de administração de empresas em uma universidade não adventista. No início, eu não conversava muito com meus colegas e não saía na hora do intervalo, porque sentia que não me enquadrava com eles. Porém, eles foram me conhecendo e comecei a contar-lhes a respeito do clube de desbravadores, dos aventureiros, etc. Também falei a respeito do sábado como o dia do Senhor. Alguns estranharam, mas outros quiseram saber mais.

Eu fazia as provas nas sextas e segundas-feiras. A prova da segunda-feira era complicada, porque as tardes da sexta-feira passavam muito rápido; no sábado, eu estava na igreja e, no domingo, participava do clube de desbravadores ou dos aventureiros. Assim, eu não tinha muito tempo para estudar para as provas de
segunda-feira. Além disso, esse era o dia de apresentação dos relatórios de leitura e de outros trabalhos. Durante os primeiros três anos, essa foi minha rotina.

Certa ocasião, minhas provas finais e o campori da região central do Paraguai caíram no mesmo período. Havia muito para organizar para o campori e muito que estudar para os exames. Findo o campori, eu ainda tinha de prestar uma prova, a mais importante. Porém, adoeci com uma pneumonia grave, infecção na garganta e nos ouvidos. Não conseguia comer nada sólido e ingeria líquidos com muita dificuldade. Eu não conseguia falar e respirava com esforço. Certa noite, entrei em convulsão e tive que ser levada ao hospital. Porém,
eu queria prestar a última prova. Tomei os medicamentos e, assim que me senti um pouco melhor, reuni as poucas forças que me restavam para estudar.

O dia do exame amanheceu com uma chuva torrencial e eu não havia melhorado. Mesmo assim, decidi ir à universidade. Saí com a ajuda de minha mãe e no trajeto ficamos presas no carro em uma enchente. A água começou a subir e a entrar no carro. Então clamei a Deus desesperadamente. Quando terminei de orar, de forma incrível a chuva parou e eu já consegui respirar melhor e não estava tossindo. Cheguei a tempo, entrei na sala e tomei os medicamentos.

A professora me perguntou o que estava acontecendo. Contei-lhe tudo. Ela me disse que eu me arriscara muito. Respondi-lhe que confiava em Deus. Ela sorriu e me disse: “Eu também confio, pode fazer a prova.” Ao meio-dia a minha garganta estava bem melhor e eu já conseguia engolir. Dou graças a Deus por haver operado um milagre quando eu mais necessitava dele.

Natalia Vera
Assunção (União Paraguaia)

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