Mordomia Cristã

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De vendedor de pão a pastor

O SENHOR julga ao seu povo e se compadece dos seus servos. Salmo 135:14 Nasci em um lar muito humilde, na Cidade de Sobradinho, Bahia. Meus pais tiveram 12 lhos, dos quais sou o segundo. Fomos criados sem apego a nenhuma religião. Meu pai decidiu levar toda a família para morar na cidade de Simões […]


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O SENHOR julga ao seu povo e se compadece dos seus servos. Salmo 135:14

Nasci em um lar muito humilde, na Cidade de Sobradinho, Bahia. Meus pais tiveram 12 lhos, dos quais sou o segundo. Fomos criados sem apego a nenhuma religião. Meu pai decidiu levar toda a família para morar na cidade de Simões Filho e trabalhar em uma empresa de um velho amigo.

Ele estava havia três anos naquele emprego. Tínhamos uma vida razoável e uma casa confortável paga pela empresa. Eu e meus irmãos podíamos então sonhar com um futuro melhor; mas o sonho terminou quando meu pai foi demitido.

Quando chegamos a Sobradinho, eu estava com 14 anos de idade. A falta do pão de cada dia não demorou, como consequência do desemprego. Era triste ver o fracasso no olhar de meus pais e o semblante triste de meus
irmãos. Foi nesse contexto que conheci a mensagem adventista. Dois evangelistas vieram evangelizar a cidade e me convidaram para o evangelismo. Fui batizado no dia 11de dezembro de 1994.

Conheci certo irmão que tinha uma pequena padaria e resolvi trabalhar para ele. Ajudava a fazer pães de madrugada e viajava 25 km a m de vender os pães. Certo sábado, um pregador falou sobre mordomia cristã. Disse que o Senhor deseja que sejamos féis mordomos em tudo, inclusive devolvendo a Deus os dízimos e as ofertas. Entendi que deveria fazê-lo, não por troca de favores, mas por amor. Decidi que seria dizimista e pactuante, mesmo com um salário de 15 reais mensais.

Tudo começou a mudar quando, aos 17 anos de idade e cursando o Magistério, resolvi prestar um concurso para professor do município. A la era quilométrica e tinha que desembolsar 40reais de inscrição. Certo sábado, quando caminhava em direção da minha casa, ouvi uma voz que vinha de um rádio ligado a toda altura, no interior de uma casa: QUIRINO NUNES PIMENTEL, DÉCIMO SÉTIMO LUGAR. Havia sido aprovado! Era agora professor. Certa vez, quando entrei na sala de aula, uma mãe me inquiriu: “Não é você o vendedor
de pão?” “Não”, disse-lhe sorrindo. “Agora sou o professor de seu lho.”

Fiquei muito agradecido a Deus e resolvi dobrar o valor do meu pacto, como gratidão. Logo senti o chamado para ser pastor. Deus me abençoou grandemente na colportagem e consegui pagar meu curso. Hoje sou casado e
tenho seis anos de ministério.

Quirino Nunes Pimentel
Juazeiro, BA (União Leste Brasileira)

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