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Resumo: lição 9 - Cristo, a lei e o evangelho

Texto-chave: Efésios 2:4, 5 O aluno deverá: Saber: Que a lei e a graça trabalham juntas para revelar o plano de Deus para o triunfo sobre o pecado. Sentir: Apreciar o interesse apaixonado de Deus pela humanidade. Fazer: Cooperar com Deus para se tornar envolvido em compartilhar as boas-novas com os outros. Esboço I. Saber: […]


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Texto-chave: Efésios 2:4, 5

O aluno deverá:

Saber: Que a lei e a graça trabalham juntas para revelar o plano de Deus para o triunfo sobre o pecado.
Sentir: Apreciar o interesse apaixonado de Deus pela humanidade.
Fazer: Cooperar com Deus para se tornar envolvido em compartilhar as boas-novas com os outros.

Esboço

I. Saber: Lei e graça são inseparáveis

  • No fim, qual padrão será usado no julgamento dos seres humanos?
  • Por que Deus deu a lei para Israel?
  • Qual é a "verdade" (Jo 1:17) que Jesus demonstrou em Sua vida?
  • Qual é o nosso papel no processo da salvação? Acrescentamos algo à salvação pela obediência à lei? Justifique sua resposta.
  • Quando nos unimos a Deus na missão de alcançar os que não O conhecem, por que a lei de Deus precisa ser a marca de identificação dos Seus porta-vozes?

II. Sentir: Emanuel – "Deus conosco"

  • Por que todos os seres humanos parecem ter uma medida de desejo espiritual?
  • Quais são os maiores desafios para a segurança espiritual?
  • Qual é a boa notícia sobre o evangelho?
  • Como a morte humilhante de Jesus na cruz nos livra da vergonha?

III. Fazer: Espalhar a boa notícia

  • Além de nos livrar da condenação da lei, o que mais a graça faz por nós?
  • Como a morte de Jesus dá sentido à nossa vida hoje?
  • Como a obediência fortalece a fé?

Resumo: A lei de Deus e Sua graça oferecem uma poderosa evidência de Seu amor pela humanidade e Seu desejo de nos salvar para Seu reino eterno.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Efésios 2:4, 5

Conceito-chave para o crescimento espiritual: A lei de Deus e Sua graça mostram que Deus está interessado e envolvido em nossa vida, e deseja que estendamos essa boa notícia aos outros.

Você sabia que existe uma lei na Flórida que proíbe amarrar um jacaré a um hidrante? Em quase todos os países podemos encontrar antigas leis que ainda estão nos livros, mas agora parecem muito estranhas e até mesmo ridículas para nós. Provavelmente, a razão para essa reação seja que tais leis não tratam de problemas reais na nossa sociedade. Em certo tempo, obviamente houve uma necessidade que levou ao estabelecimento de determinada lei. Nesses casos, a lei pode ser vista como ultrapassada, ainda que moralmente neutra.
Em outros países, houve, e às vezes ainda há, leis moralmente erradas. Na maioria das vezes, vemos que as leis nos protegem, bem como nossas propriedades e nossos direitos. Consideramos boas essas leis.

Muitos cristãos passaram a ver a lei de Deus como algo parecido com a lei relacionada ao jacaré, ou pior ainda, como sendo de alguma forma prejudicial. No Novo Testamento, Paulo apontou de forma muito clara que a lei é santa, e justa e boa (Rm 7:12), uma vez que foi feita por um Deus santo, justo e bom. A lei e o evangelho não estão em oposição, mas atuam em harmonia para nos mostrar e nos conduzir ao Salvador. Essa é realmente a boa notícia que podemos compartilhar alegremente com os outros.

Atividade de abertura

O objetivo desta atividade é enfatizar que a boa notícia é, naturalmente, algo que desejamos compartilhar. Pergunte aos membros da classe: "Qual foi a melhor notícia que você já recebeu? Como ela fez você se sentir? A quem você contou?"

Comente com a classe: Como as leis refletem o caráter e as principais preocupações do(s) legislador(es)?

Comentário Bíblico
I. Eleito para um propósito (Recapitule com a classe Dt 7:7; Gn 12:1-3; Is 42:6 e 49:6.)

A revelação especial de Deus para Israel não foi apenas uma forma de escolher Israel e marcá-lo como Seu parceiro na aliança. Ele não tem favoritos. De fato, Deus não escolheu Israel porque era a maior nação, mas porque era a menos significativa (Dt 7:7). O propósito de Deus com os filhos de Abraão era que eles fossem uma bênção e fizessem conhecido o Deus de Israel (Gn 12:1-3; Is 42:6; 49:6). Em outras palavras, a missão motivou a eleição.

Essa missão se manifestou de várias formas. Israel recebeu a revelação especial de Deus e a lei que devia mostrar a graça e o divino estilo de vida às nações com as quais Israel entrasse em contato. Êxodo 19:4-6 representa um elemento importante desse plano divino de alcançar "o mundo". No contexto da entrega da lei no Sinai, Deus descreveu Israel como um "reino de sacerdotes e nação santa" (Êx 19:6). Observe como o texto bíblico é inclusivo. Israel não apenas devia ter sacerdotes (ou levitas) que assumissem um papel sacerdotal, mas seria também uma nação de sacerdotes. Walter C. Kaiser Jr. escreveu em Mission in the Old Testament: Israel as a
Light to the Nations [Missão no Antigo Testamento: Israel como Luz para as Nações], Grand Rapids, Michigan: Baker Books, 2000, p. 23: "O papel de Israel como nação era de mediação, enquanto se relacionava com as nações e grupos de pessoas ao seu redor." Além do papel de mediação sacerdotal, não se devia esquecer que os sacerdotes e levitas atuavam como professores em Israel (2Cr 17:8, 9; Ne 8:7, 9, 11; 9:4, 5).

Essa função de ensino também deve ser vislumbrada quando consideramos o imperativo divino de que Israel fosse um reino de sacerdotes e uma nação santa. Eles deviam se tornar uma "lição prática" de como seria vista e sentida a vida com o Senhor. O livro de Deuteronômio contém uma longa seção (Dt 28-32) que descreve as bênçãos e maldições da aliança divina com Israel, uma aliança expressa em termos legais e continha condições específicas. Como exemplo das bênçãos divinas previstas para Israel em resposta à obediência fiel, é útil recapitular Deuteronômio 28:1-14. Observe a declaração inicial de propósito em Deuteronômio 28:1: "Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os Seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da Terra" (ênfase acrescentada). A obediência resultaria em uma posição exaltada acima de todas as nações da Terra, enfatizando claramente a natureza exemplar que deveria despertar interesse no Deus de Israel. Deuteronômio 28:10 contém um pensamento semelhante: "E todos os povos da Terra verão que és chamado pelo nome do Senhor e terão medo de ti" (ênfase acrescentada).

Pense nisto: Comente a tensão entre viver como nação santa e ser um reino sacerdotal chamado a servir e ensinar os outros. Por que e como Israel lutou com o plano divino?

II. Mantendo o equilíbrio
(Recapitule com a classe Mq 4:2; Is 2:3.)

Ao longo de sua história, Israel muitas vezes se esforçou para manter o equilíbrio entre o chamado de Deus para ser um povo peculiar e Seu desejo de levar todas as nações ao conhecimento do verdadeiro Deus, Aquele que fez o céu e a Terra, e estava prestes a Se entregar como resgate pela humanidade perdida e rebelde. Os profetas descrevem frequentemente o "sonho" divino de que todas as nações fossem a Jerusalém e aprendessem em seu templo. Leia a descrição de Miqueias sobre esse reino messiânico: "Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os Seus caminhos, e andemos pelas Suas veredas; porque de Sião procederá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém" (Mq 4:2; texto igual a Is 2:3).

É instrutivo ver a ligação entre ensinar (em outras palavras, missão) e a fonte da lei divina. Enquanto os profetas preveem as nações estrangeiras vindo para Sião, Deus é quem ensina Seus caminhos e como se deve andar neles – duas metáforas do Antigo Testamento sobre obediência à lei. O templo e Jerusalém são descritos como os lugares em que estava centralizada a lei divina, a chave para alcançar as nações.

Pense nisto: Como podemos evitar os extremos e enfatizar o equilíbrio em nossa abordagem da missão?

III. O coração da missão (Recapitule com a classe 2Rs 5 no contexto de missão)

A cura miraculosa do general sírio Naamã, em 2 Reis 5, oferece outra importante perspectiva sobre a missão de Israel. Os gentios não apenas eram atraídos pelas bênçãos de Israel e pela lei divina, mas também entravam em contato com o povo de Deus e com Seu propósito para o mundo por direta intervenção divina.

A mais jovem missionária nessa narrativa é uma anônima escrava de Israel que, durante uma invasão anterior, havia sido levada de sua casa para servir a família de Naamã. A compaixão dela para com o sofrimento do seu senhor quando ele foi diagnosticado com lepra, uma das doenças mais estigmatizadas no antigo Oriente Médio, foi sua motivação para compartilhar com a mulher de Naamã sua confiança em Eliseu, profeta itinerante de Israel na época.

Você se lembra do restante da história. Significativa para nosso estudo da missão de Israel é a confissão de Naamã em 2 Reis 5:15, depois de sua cura miraculosa: "Eis que, agora, reconheço que em toda a Terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço aceites um presente do teu servo." Além disso, Naamã mencionou duas vezes (v. 11, 17) Yahweh [O Senhor], o nome do Deus de Israel no contexto da aliança. Depois disso, ele se comprometeu a apresentar holocaustos somente ao Senhor e não às outras divindades sírias cultuadas em Damasco. Embora não seja apresentada uma transcrição completa da conversa de Eliseu com Naamã, parece que, após a cura, seu conhecimento da lei de Israel foi suficiente para que ele pudesse distinguir claramente entre a adoração sacrifical adequada e a inadequada.

Pense nisto: Comente com a classe: Qual é a melhor forma de comunicar a vontade de Deus aos seres humanos no contexto de alcançar pessoas para o reino?

Aplicação

Perguntas para reflexão

  1. Por que Deus escolheu Israel dentre todas as nações para ser um "reino de sacerdotes e uma nação santa" (Êx 19:6), e para revelar Sua lei especificamente para ela?
  2. Como as nações que não eram expostas à lei de Deus ou não entravam em contato com Israel encontravam uma revelação de Deus?
  3. Por que "graça e verdade" não estão em oposição à "lei" (Jo 1:17)?
  4. Paulo descreve a lei de Deus como sendo santa, justa e boa (Rm 7:12), e, no entanto, quando a lei é introduzida, as pessoas pecam. O que faz uma lei boa ou ruim: o legislador ou o efeito da lei? Justifique sua resposta.

Perguntas de aplicação

  1. A morte por crucificação era vergonhosa, não apenas para o condenado, mas para toda a sua família e amigos, que compartilhavam a vergonha da associação com o falecido. Por que os primeiros cristãos não se envergonharam da cruz?
  2. Qual deve ser o papel da lei de Deus nas atividades missionárias? Por quê?
  3. A maioria das pessoas não gosta da dor e faz o que for preciso para evitá-la. Mas nem toda dor é ruim, uma vez que ela adverte sobre um problema e nos impulsiona a buscar a cura. De que forma a lei pode causar "dor" espiritual e qual seria a "cura"?

Criatividade e Atividades práticas

Imagine liderar uma missão para uma área não alcançada, em que a única lei que as pessoas parecem ter é a da sobrevivência do mais forte. Supondo que você pudesse falar bem a língua da localidade, o que você faria primeiro? Você explicaria primeiramente o evangelho, ou começaria falando sobre os benefícios de viver de acordo com a lei de Deus? Qual ordem você escolheria para apresentar esses temas? Por quê?

Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

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