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Resumo: lição 10 - Cristo, a lei e as alianças

Texto-chave: Efésios 2:4, 5 O aluno deverá: Saber: Que tanto a antiga quanto a nova aliança são baseadas na fé em Jesus. Sentir: O privilégio de estar em um relacionamento de aliança com Deus. Fazer: Clamar as promessas de Deus com confiança. Esboço I. Saber: A antiga e a nova aliança da graça A. Qual […]


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Texto-chave: Efésios 2:4, 5

O aluno deverá:

Saber: Que tanto a antiga quanto a nova aliança são baseadas na fé em Jesus.
Sentir: O privilégio de estar em um relacionamento de aliança com Deus.
Fazer: Clamar as promessas de Deus com confiança.

Esboço

I. Saber: A antiga e a nova aliança da graça
A. Qual é a diferença entre uma promessa e uma aliança?
B. Por que tanto o antigo Israel quanto a igreja cristã foram escolhidos por Deus para entrar em um relacionamento de aliança com Ele?
C. Por que uma aliança precisa de algum símbolo visível?
D. Por que a aliança do Sinai teve alcance universal?

II. Sentir: O privilégio da parceria
A. Mesmo que ainda estejamos confinados à Terra, como podemos ter certeza do nosso lugar no Céu?
B. Que bênçãos você já desfrutou em seu relacionamento de aliança com Deus?
C. Não temos mais que oferecer um cordeiro como sacrifício. Então, como podemos manter um senso da magnitude e do alto preço da morte de Jesus por nós?

III. Fazer: Apegar-se à promessa
A. Quais condições devo cumprir para poder suplicar as promessas de Deus?
B. Como podemos entrar em um relacionamento de aliança com Deus? Quem toma a iniciativa?
C. O que significa ter a lei de Deus escrita no coração (Jr 31:33)?

Resumo: A antiga e a nova aliança são realmente uma reafirmação da aliança da graça, na qual a salvação é dada aos pecadores por meio da fé no sacrifício expiatório de Cristo.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Hebreus 10:12-18

Conceito-chave para o crescimento espiritual: Tanto a antiga quanto a nova aliança refletem a eterna aliança da graça, oferecida a todos os que suplicam pela fé os méritos de Jesus.

Em nosso mundo moderno, a ideia de aliança parece muito remota e antiquada. No entanto, há um relacionamento de aliança em que todos esperamos encontrar amor e segurança durante toda a vida. O casamento, mesmo ameaçado e atacado, ainda é o sonho de muitos. Infelizmente, embora prometendo amar um ao outro até que a morte os separe, muitos casamentos acabam em divórcio.

Para Krickitt e Kim Carpenter, o divórcio teria soado como opção. Apenas dez semanas depois do seu casamento, eles se envolveram em um terrível acidente de carro que deixou Krickitt em coma por quatro meses. Quando ela recuperou a consciência, não se lembrava de nada dos dois anos que antecederam o acidente e nem sabia quem era seu marido. Seus pais lhe disseram que ela era casada com ele. Então, ela aceitou o fato, mas não sentia amor por Kim e nem sequer gostava dele. No entanto, a separação não era uma opção para ela, uma vez que sabia que tinha feito um voto de permanecer com Kim, ainda que não conseguisse se lembrar de haver tomado o voto. Krickitt decidiu aprender a amar Kim, não importando quanto tempo isso demorasse nem quanta dificuldade ela enfrentasse.

Kim havia feito uma escolha semelhante. Ele havia se casado com Krickitt para as alegrias e tristezas. Mesmo que ela não o quisesse por perto, ele decidiu conquistar seu amor novamente. Para ambos, foi uma escolha manter sua aliança de casamento. Três anos após o acidente, Kim e Krickitt se casaram pela segunda vez, para criar novas lembranças de casamento para Krickitt. Agora, quase vinte anos depois, eles ainda estão casados ​​e felizes. (Com base no livro The Vow: The Kim and Krickitt Carpenter Story [O Voto: A História de Kim e Krickitt Carpenter]).

Para Deus, teria sido muito fácil desfazer Sua aliança conosco. A Bíblia registra muitos casos de quebra da aliança por parte da humanidade, mas Deus firmou uma eterna aliança de graça conosco. Apesar da nossa infidelidade, Ele ainda é fiel.

Atividade de abertura

Uma aliança pode ser definida como um acordo entre duas partes, com base em promessas feitas por uma ou ambas as partes. Encontre exemplos cotidianos de alianças em sua cultura.

Comente com a classe: O que leva as pessoas a quebrar suas promessas? Por que Deus é fiel às Suas promessas?

Comentário Bíblico

I. Conversa sobre a aliança (Recapitule brevemente com a classe o estabelecimento de uma aliança no Antigo Testamento,conforme descrito em Gn 15.)

O estabelecimento de uma aliança era um assunto sério no mundo da Bíblia. Nas nações ao redor de Israel, alianças representavam um solene acordo político firmado entre duas partes e eram associadas a juramentos e votos. As divindades das duas partes eram invocadas, e as bênçãos e maldições da aliança eram mencionadas. Muitas vezes, os procedimentos da aliança envolviam sacrifícios e derramamento de sangue. Em hebraico, o termo técnico para "fazer aliança" é karat berith, que significa literalmente "cortar uma aliança". É provável que a expressão marcasse a morte de um animal, ilustrando a possível punição dos parceiros de uma aliança que se atrevessem a quebrá-la (leia Gn 15).

O termo aliança aparece pela primeira vez em Gênesis 6:18, no contexto da eleição divina de Noé e sua família, embora o conceito seja muito mais antigo. A oferta sugerida por Gênesis 3:21 foi parte de uma aliança mais ampla na qual Deus prometeu um Salvador. De fato, o Novo Testamento nos diz que havia um plano divino de salvação estabelecido antes da criação deste mundo (1Co 2:7; 2Ts 2:13, 14), e que se baseia no amor eterno de Deus pela humanidade (Jr 31:3). Apocalipse 13:8 descreve a morte sacrifical de Jesus como o "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo", sugerindo que o plano estava em vigor quando foram lançados os fundamentos do mundo.

Pense nisto: Se você fosse parafrasear textos bíblicos que se referem a uma aliança, que palavra ou conceito moderno você usaria?

II. Aliança eterna (Recapitule com a classe Hb 13:20.)

Embora o trato de Deus com a humanidade ao longo da História tenha sido sempre constante, houve uma contextualização. Em momentos específicos, Deus estabeleceu alianças específicas com pessoas específicas, começando com Adão (Gn 3:15-21), Noé (Gn 6:18-20 e 9:9-11), Abraão (Gn 12:1-3; 15:1-5; 17:1-14), etc. Deus fala em um contexto e momento específicos. O sinal da aliança com Noé foi um arco-íris, algo realmente significativo para Noé e sua família. O sinal da aliança com Abraão envolveu a circuncisão. A aliança estabelecida no Sinai, no contexto da redenção da escravidão, envolveu leis escritas que reiteraram a prática anterior. Acima de tudo, há a "eterna aliança" (Hb 13:20), que encontrou sua melhor expressão no sacrifício de Jesus na cruz. Em certo sentido, cada aliança individual descrita na Bíblia está relacionada com a aliança eterna feita antes do início da História, de maneira muito semelhante à relação entre as bonecas russas matryoshka (séries de bonecas esculpidas em madeira, tendo o interior oco, de modo que cada uma seja colocada dentro de outra maior, até que todas estejam dentro de uma única boneca). Quando abrimos as bonecas maiores e descobrimos bonecas menores dentro delas, reconhecemos que todas elas são semelhantes, embora tenham diferentes tamanhos, modelos e talvez até mesmo cores.

Pense nisto: Em um mundo movido pela tecnologia, "antigo" geralmente significa "ultrapassado ou obsoleto", enquanto "novo" sugere algo recente e atualizado. Como o antigo e o novo se relacionam com a questão da aliança? Comente com a classe a relação entre o Antigo e o Novo Testamento.

III. O antigo e o novo (Recapitule com a classe 2Co 3:14.)

No Novo Testamento, o conceito da "antiga aliança" é explicitamente mencionado apenas em 2 Coríntios 3:14, embora Gálatas 4:24 sugira o conceito quando se refere a "duas alianças" (e, provavelmente, também em Hebreus, com a expressão "primeira aliança": 8:7, 13; 9:1, 15, 18). Para entender a força dessas surpreendentes declarações, precisamos nos esforçar para entender o contexto específico em que Paulo escreveu suas epístolas. Confrontado com a persistente oposição de judeus cristãos que tentavam fazer da observância da lei judaica (incluindo leis de purificação) parte significativa da teologia da igreja cristã primitiva, Paulo rejeitou seu programa porque, em vez de Cristo, focalizava a lei como meio de salvação.

Para ilustrar a clara linha entre a "antiga" e a "nova" alianças, é útil considerar a circuncisão, o sinal da aliança. A circuncisão era parte das condições da aliança de Deus com Abraão (Gn 17). Cada descendente masculino de Abraão devia ser circuncidado ao oitavo dia, como parte de uma aliança eterna (Gn 17:7). Fielmente, todo menino judeu era circuncidado segundo a aliança eterna estabelecida com Abraão. Isso devia servir como lembrete constante de que eles eram o povo de Deus. O Senhor havia estabelecido esse sinal (que era ao mesmo tempo público, na sua dimensão ritual, e privado, na medida em que poucas pessoas o veriam). Alguns dos profetas do Antigo Testamento empregam a circuncisão em um contexto diferente. Jeremias, especialmente, usa essa imagem para expressar comprometimento que vai além de um mero ritual. Em Jeremias 4:4, o profeta exorta Judá: "Circuncidai-vos para o Senhor, circuncidai o vosso coração, ó homens de Judá e moradores de Jerusalém." A circuncisão é, portanto, descrita como sinal exterior de uma atitude e compromisso interiores. Da mesma forma, em Jeremias 6:10, o profeta clama: "A quem falarei e testemunharei, para que ouçam? Eis que os seus ouvidos estão incircuncisos e não podem ouvir." A estreita ligação entre o ato físico da circuncisão de um menino e a "circuncisão do coração" é um lembrete de que as alianças estão intimamente integradas e que os termos "antiga" e "nova" são inadequados para descrever as alianças bíblicas.

Pense nisto: Por que em Gálatas Paulo reagiu de forma tão veemente contra os cristãos judeus que achavam que a circuncisão e outras leis de purificação deviam ser guardadas pela nova comunidade cristã? Isso não era apenas uma questão de tolerância e adaptação cultural? Por que essa questão tinha tanta importância em um mundo que estava se ampliando cada vez mais?

Aplicação

Perguntas para reflexão

  1.  Por que os Dez Mandamentos são chamados de "tábuas da aliança" (Dt 9:9)?
  2.  Hebreus 9:15 chama Jesus de "Mediador da nova aliança". Por que precisamos de um Mediador na aliança?
  3.  Por que o "derramamento de sangue" é essencial para ambas as alianças?
  4.  Quais são as semelhanças e diferenças entre a antiga e a nova aliança?

Perguntas de aplicação

  1. Quais são alguns dos sinais da aliança de Deus destinados a nos lembrar das Suas promessas?
  2. A promessa divina de me dar vida eterna é uma promessa da aliança? Se é, o que tenho a fazer para recebê-la?
  3. Todas as alianças funcionam com base no princípio "carrot-stick" ("cenoura ou vara"; a expressão provém da ideia de colocar uma cenoura na ponta de uma vara, para estimular uma mula a puxar a carruagem e, ao mesmo tempo, evitar o castigo com a vara que está na mão do condutor). Da mesma forma, a aliança traz bênçãos quando suas condições são cumpridas, e maldições quando a aliança é quebrada. Quais são algumas das bênçãos que você desfrutou ao seguir as leis de Deus, e quais são algumas consequências negativas que você experimentou por quebrar Sua lei?

Criatividade e Atividades práticas

Sob a antiga aliança, quando os israelitas a transgrediam por quebrar os Dez Mandamentos, eles ofereciam um sacrifício animal. Isso custava caro. Sob a nova aliança, por causa do sacrifício de Jesus, não temos que oferecer sacrifícios contínuos. Sugira que os alunos tomem medidas práticas que os ajudem a não perder o apreço pelo grande sacrifício que Jesus fez por nós.

Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

 

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