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Lição 13 - A segunda vinda de Jesus

Domingo | Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta VERSO PARA MEMORIZAR: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, […]


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Domingo | Segunda | Terça | Quarta | Quinta | Sexta

VERSO PARA MEMORIZAR:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para Mim mesmo, para que, onde Eu estou, estejais vós também” (Jo 14:1-3).

Leituras da Semana:Jo 14:1-3; Mt 16:27; 1Ts 4:13-18; Mt 24:3-14; 24:42, 4

A segunda vinda de Jesus, mencionada mais de 300 vezes no Novo Testamento, é o ponto alto dos nossos ensinamentos. É essencial para nossa identidade como cristãos adventistas do sétimo dia. Essa doutrina está gravada em nosso nome e é parte fundamental do evangelho que somos chamados a proclamar.

Sem a promessa de Sua vinda, nossa fé seria inútil. Essa gloriosa verdade nos dá um senso de destino e motiva nosso trabalho missionário.
Pode-se argumentar que a extensão do tempo de espera além das nossas expectativas poderia enfraquecer nossa crença na promessa da volta de Jesus. No entanto, isso não aconteceu. Para muitos, nossa paixão pelo retorno de Cristo é mais forte do que nunca.
Nesta semana, analisaremos o que Jesus disse sobre “a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2:13).

Domingo - A promessa

Após a última ceia, Jesus disse aos discípulos que iria para um lugar ao qual, pelo menos por enquanto, eles não poderiam ir (Jo 13:33). O pensamento de estar separados do Mestre encheu o coração deles de tristeza e medo. Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais? [...] por que não posso seguir-Te agora? (Jo 13:36, 37). Cristo conhecia o desejo deles e assegurou-lhes que a separação seria apenas temporária.

1. Leia as promessas de Cristo em João 14:1-3. Aplique essas palavras a você. Por que elas devem ter um significado importante em sua vida?

A promessa do nosso Senhor não poderia ter sido mais enfática. Em grego, a promessa “virei outra vez” está no tempo presente, expressando certeza. Poderia ser traduzida literalmente como: “Eu estou vindo outra vez.” Jesus nos deu a segurança da Sua segunda vinda. Ele não disse: “Eu posso voltar”, mas “Eu voltarei”. Toda vez que mencionou Sua volta, Ele Se referiu a ela com
convicção.

Às vezes, fazemos promessas que depois não podemos cumprir, apesar dos nossos melhores esforços e determinação. Esse não é o caso com Cristo. Muitas vezes, Ele provou inequivocamente que Sua palavra é confiável.
Referindo-se à Sua encarnação, o Senhor anunciou profeticamente por intermédio de Davi: “Eis aqui venho” (Sl 40:7). E Ele veio (Hb 10:5-7). A realidade de Sua primeira vinda sustenta a certeza da segunda vinda.

Durante Seu ministério terrestre, Jesus prometeu a um pai desesperado: “Não temas, crê somente, e ela será salva” (Lc 8:50). E a filha de Jairo foi libertada, embora estivesse morta. Cristo anunciou que três dias depois de Sua morte Ele ressuscitaria, e ressuscitou. Ele prometeu o Espírito Santo aos discípulos, e O enviou na hora certa. Se nosso Senhor honrou todas as Suas promessas no passado, mesmo aquelas que, de uma perspectiva humana, pareciam impossíveis, podemos estar certos de que Ele cumprirá Sua promessa de voltar.

Segunda - O propósito da segunda vinda de Jesus

O grande plano da redenção terá seu ponto culminante na segunda vinda de Jesus. Sem o retorno de Cristo à Terra, Sua encarnação, morte e ressurreição não teriam nenhum efeito para nossa salvação.

2. Qual é uma das razões básicas para a segunda vinda de Jesus? Mt 16:27

A vida nem sempre é justa. Na verdade, muitas vezes ela é injusta. Nem sempre vemos justiça em nossa sociedade. Pessoas inocentes sofrem enquanto as más parecem prosperar. Muitas pessoas não recebem o que merecem. Mas o mal e pecado não reinarão para sempre. Jesus virá “para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22:12).

Essa afirmação implica que um julgamento deve ocorrer antes da volta de Cristo. Quando Ele vier, o destino de cada ser humano já terá sido decidido. Jesus sugeriu claramente esse juízo investigativo na parábola das bodas (Mt 22:11-13).

O fato de que somos julgados pelas obras não significa que somos salvos por elas ou por nossos próprios méritos. A salvação é pela graça de Deus e recebida pela fé em Jesus (Mc 16:16; Jo 1:12), que demonstramos por nossas ações.

O que é importante sobre a promessa de Mateus 16:27 é que a justiça será feita. Temos apenas que esperar por isso.
Além disso, na segunda vinda de Cristo, os que dormem nEle serão ressuscitados para a vida eterna. Como vimos anteriormente, visto que sabemos que os mortos estão dormindo na sepultura, as promessas da segunda vinda e da ressurreição para a vida eterna que se segue são especialmente importantes para nós.

“Por entre as vacilações da Terra, o clarão do relâmpago e o ribombo do trovão, a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem. Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada: ‘Despertai, despertai, despertai, vós que dormis no pó, e surgi!’ Por todo o comprimento e largura da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. E a Terra inteira ressoará com o passar do exército extraordinariamente grande de toda nação, tribo, língua e povo. Do cárcere da morte eles vêm, revestidos de glória imortal, clamando: ‘Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?’ (1Co 15:55). E os vivos justos e os santos ressuscitados unem as vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 644).

Terça - Como Jesus virá?

Em Seu sermão profético, Cristo manifestou preocupação a respeito dos ensinamentos errados acerca da Sua segunda vinda, e advertiu os discípulos contra pessoas que viriam em Seu nome dizendo: “Eu sou o Cristo” (Mt 24:5, 23-26).
Ele não quer que Seus seguidores sejam enganados. Por isso, indicou claramente de que modo virá.

3. De acordo com Mateus 24:27, como Jesus voltará?

O relâmpago não pode ser escondido nem falsificado. Ele se manifesta e brilha em todo o céu de tal forma que todos podem vê-lo. Assim será a segunda vinda de Jesus. Nenhuma propaganda será necessária para chamar a atenção das pessoas com relação a ela. Todos os seres humanos, bons e maus, salvos e perdidos, e “até mesmo aqueles que O traspassaram” (Ap 1:7) verão a Sua vinda (Mt 26:64).

4. De acordo com Paulo, como será a segunda vinda de Jesus? 1Ts 4:13-18

Em Seu segundo advento, Cristo será visto com toda a Sua glória divina como “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Ap 19:16). Na encarnação, o Filho veio sozinho e sem nenhum esplendor externo. “Nenhuma beleza havia que nos agradasse” (Is 53:2). Mas desta vez Ele descerá com toda a Sua majestade e magnificência, rodeado por “todos os santos anjos” (Mt 25:31, ARC) e “com grande som de trombeta” (Mt 24:31, NVI). Se tudo isso não bastasse, os mortos em Cristo ressuscitarão para a imortalidade.

Quarta - Quando Jesus virá?

Quando Jesus disse a respeito do templo: “Não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24:2), os discípulos ficaram admirados e perguntaram: “Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?” (v. 3, NVI). Em seu pensamento, a destruição do templo coincidiria com o fim da História na volta de Jesus.

A resposta de Jesus combinou de modo habilidoso os sinais para os dois eventos: a queda de Jerusalém em 70 d.C. e Sua segunda vinda, porque os discípulos não estavam preparados para compreender a diferença entre eles.

É importante entender a natureza e o propósito desses sinais. Eles não foram dados para que determinemos a data da volta de Jesus, pois “a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mt 24:36).
Ao contrário, os sinais mostram a tendência histórica de eventos, a fim de nos alertar de que Sua vinda está próxima, às portas. Embora nunca devamos marcar datas, jamais devemos ignorar o tempo em que vivemos.

5. Leia Mateus 24:3-14, 21-26, 29, 37-39 (se possível, leia também Marcos 13 e Lucas 21). Que quadro do mundo Jesus apresentou nesses textos? Essa descrição se harmoniza com o mundo em que vivemos?

A ideia mais importante que Jesus quis gravar na mente dos discípulos era a de que Sua vinda está próxima. Na verdade, todo o Seu sermão profético dirigiu-se aos apóstolos como se eles devessem estar vivos quando Jesus viesse (Mt 24:32, 33, 42).

Na verdade, da perspectiva pessoal de cada um de nós, a segunda vinda de Jesus nunca está mais distante do que um momento depois da nossa morte. A morte é um sono inconsciente e profundo. Fechamos os olhos na morte e, quer tenham passado um ano ou mil anos, o acontecimento seguinte, para nós, será a segunda vinda de Jesus. Assim, a ideia da proximidade da vinda de Cristo, que Paulo, Pedro e Tiago também compartilharam, faz todo o sentido. Para cada um de nós, individualmente, Sua vinda nunca acontece mais do que um momento depois que morremos.

Quinta - Vigiar e estar pronto

6. Por que é fundamental sempre vigiar e estar pronto para a vinda de Jesus? Mt 24:42, 44

A nota tônica do sermão profético de Jesus é o imperativo para vigiar e estar alerta. Isso não significa esperar ociosamente, mas estar ativamente vigilante, como está o proprietário de uma casa, que permanece atento contra qualquer possível ladrão (Mt 24:43). Enquanto esperamos de modo vigilante, temos algo a fazer, como o servo fiel que executa as tarefas que seu mestre lhe confiou durante a ausência dele (Mt 24:45; Mc 13:34-37).

7. Que atitude seria fatal para nós que afirmamos crer na segunda vinda de Jesus? Como evitar essa atitude? Por que é tão fácil cometer esse erro, se não formos cuidadosos? Mt 24:48-51; Lc 21:34, 35

A parábola do servo mau é muito séria, especialmente para nós, adventistas do sétimo dia. Esse servo representa os que professam crer que Cristo virá outra vez, mas não imediatamente. Acreditando que o Senhor está atrasado, pensam que ainda há tempo para viver de forma egoísta e desfrutar de prazeres pecaminosos, porque, certamente, haverá tempo de sobra para se preparar para a segunda vinda de Jesus. Infelizmente, essa ideia é uma armadilha mortal, porque ninguém sabe quando Ele virá. Além disso, mesmo que Cristo não venha logo, qualquer um de nós pode ser chamado para descansar de forma inesperada, o que acaba com nossa oportunidade de acertar as contas com Deus. Mas, acima de tudo, a repetida indulgência com o pecado endurece gradualmente a consciência e tira dela a sensibilidade, tornando mais difícil o arrependimento. O diabo não se importa que acreditemos teoricamente na segunda vinda de Jesus, desde que ele nos leve a adiar nossa preparação para esse dia.

Como podemos estar prontos hoje? Arrependendo-nos e confessando os pecados a Jesus, renovando nossa fé em Sua morte expiatória na cruz em nosso favor, e entregando-Lhe totalmente nossa vontade. Andando em comunhão com Ele, podemos desfrutar a paz profunda de estar cobertos por Seu manto de justiça.

Sexta - Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 627-636: “O Monte das Oliveiras”; O Grande Conflito, p. 299-316: “A Esperança que Infunde Alegria”.

“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar uma grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor. Sobre ela está o arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. [...] Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidão, O acompanham em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes – ‘milhões de milhões e milhares de milhares’ (Ap 5:11). Nenhuma linguagem humana pode descrever a cena, mente mortal alguma é apta para conceber seu esplendor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 640, 641).

Perguntas para reflexão

1. Embora precisemos acreditar na proximidade do retorno de Cristo, como podemos evitar os perigos do fanatismo? Será que os fanáticos têm consciência de sua situação?

2. Será que a segunda vinda de Cristo está muito distante de nós? Será que estamos muito longe da morte? Tendo consciência da nossa fragilidade, qual deve ser a nossa atitude?

3. Como você responde aos que zombam da ideia da segunda vinda de Cristo? Antes de responder a eles, tente colocar-se no lugar deles, olhando para as coisas da perspectiva deles. Depois de fazer isso e conhecer seus argumentos, pense em maneiras de responder.
4. Se você soubesse que Jesus voltaria na próxima semana, o que mudaria em sua vida agora?

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